domingo, 18 de agosto de 2013

MODELO DE RÁDIO COMUNITÁRIA OFICIAL EM FORMAÇÃO E PRÉ-INAUGURAÇÃO DA RÁDIO DO ASSENTAMENTO MONTE ALEGRE - Próximo a Araraquara-SP - Esteve presente uma equipe da Rádio Educativa Ufscar-FM, de São Carlos-SP para ministrar uma oficina de produção de programas e contribuir com sua experiência - A Associação do assentamento de Monte Alegre luta há vários anos para conseguir concessão e a autorização está prestes a sair - Orientações, propostas e observações para constituição de uma rádio comunitária - Vantagens - Potencialidades - Exemplos - Meios de interação com os ouvintes - Lei 9.612/98, que precisa ser urgentemente alterada para retirar suas contradições e extremas restrições à livre expressão de ideias e ações populares

RÁDIO COMUNITÁRIA DO ASSENTAMENTO MONTE ALEGRE, EM SUA FORMAÇÃO EM ARARAQUARA-SP, UM MODELO PARA OUTRAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS

Oficina simulando uma transmissão
da Rádio Monte Alegre FM
Na segunda e terceira parte, mais abaixo, algumas sugestões e orientações que podem ser aproveitadas para a instalação de Rádios Comunitárias e Rádios Livres, além de comentários sobre a atual lei sobre as rádios comunitárias.


No sábado, 17 de agosto de 2013, a comunidade do assentamento Monte Alegre pré inaugurou a sua muito próxima rádio comunitária Monte Alegre - Rádio da Terra, com a presença do vereador de Araraquara Édio e sua ativa assessora Silvia, além de uma equipe composta por 8 integrantes da Rádio Ufscar de São Carlos. Outros ativistas da área de comunicação também estiveram prestando o seu apoio e trocando experiências, como o Teddy e a Sandra da Teia de São Carlos, Carol e Baroni da Sustenta Colmeia de Araraquara, o Mateus, a Patrícia e o Raphael, administrador, cientista social e jornalista (respectivamente) de Araraquara, a Ana Maria, amiga da Colômbia e o Ricardo da rádio Livre Capivara, também da Ufscar.
Na parte da manhã, os preparativos
para a oficina

Esta conquista foi o resultado do esforço de toda a comunidade de assentados do Monte Alegre e da agrovila Monte Alegre, coordenados por alguns dos seus líderes sociais : o Nadércio, o João Paulino (Pinguim), o José Aparecido (Negão), e outros. Vários do assentamento participaram da oficina que apresentou os equipamentos já comprados (mesa de som, etc...), sendo estes os primeiros portadores de dons para comunicação que irão produzir os primeiros programas e as montagens da antena, do transmissor e de uma futura rádio na Web. Além dos citados acima, os presentes no evento foram a Sra. Benedita, o Sr. Sebastião, o Laerte, o Wellington, a Andreza, o Valdinei, a Dayane e a Monica, além das dedicadas cozinheiras e de outros que não pudemos anotar os nomes.
A equipe de apoio da Rádio Ufscar
faz as primeiras adaptações na mesa
de som da futura rádio

No período da manhã, foi realizada uma rodada de apresentação, cada um dizendo seu nome, de onde veio, no que pode colaborar para o sucesso da rádio, - que se chamará "Rádio Monte Alegre FM" ou "Rádio da Terra Monte Alegre" - e suas expectativas quanto às possibilidades de formação da rádio. Logo em seguida, foi feita uma programação da oficina a ser realizada no período da tarde, coordenada pela Fernanda, com experiência na área e pela Silvia. Todos participaram com muito entusiasmo.

Após um delicioso almoço, em clima de muita amizade entre os participantes (sorrisos para todos os lados !!), iniciou-se à tarde a oficina de operação da Rádio Monte Alegre, com a apresentação ao vivo de alguns programas. A montagem provisória da mesa de som (este é o equipamento que recebe as
 várias entradas de áudio, como microfone, toca cd e disco, celular, computador, trabalha estes sons e envia para uma saída estéreo que vai para o transmissor) foi executada pelo Ricardo, o coordenador geral da rádio Ufscar e apoiadores da comunidade. Enquanto estavam sendo filmados pela amiga colombiana Ana Marta e fotografados pelo editor deste blog, as equipes animadoramente comemoravam o belíssimo som produzido, com entrevistas e simulação de programas diversos, como o de receitas caseiras, o de música sertaneja, o de música evangélica, e outros.

Do lado de fora do estúdio, os mais de
20 participantes ouvem entusiasticamente
os programas simulados da rádio.
No final, uma avaliação do evento foi feita, com a palavra do Ricardo, presidente da Rádio Ufscar, que deu várias orientações a respeito das questões técnicas e principalmente operacionais da rádio. O vereador Édio, estimulador e apoiador de várias iniciativas enriquecedoras para assentamentos, agradeceu a presença de todos e o presidente da rádio, o Nadércio, declarou que a autorização para funcionamento deverá sair aproximadamente em um mês. O desfecho do encontro foram todos posarem para uma foto. Infelizmente, perdi minha máquina e seguem fotos provisórias que tirei com um celular. E, felizmente, a Ana Marta filmou e fotografou com equipamento profissional. Este material de vídeo e este texto são os instrumentos que guardarão para a história o nascimento de um excelente meio de comunicação, democrático e legitimamente cultural, que será conduzido e operado pelos próprios assentados.

Ao término, uma foto dos participantes
neste memorável evento !!
Luiz Spinola, editor deste blog, participou como representante do grupo que está organizando a rádio Terra Livre para os Sem-Terra de São Carlos, do grupo de Democratização dos Meios de Comunicação de São Carlos, da Rede de Rádios Livres e da Feraesp, que já demonstrou sua intenção de apoiar iniciativas de Rádios Comunitárias e Livres por parte dos assentamentos e acampamentos da região.

Parabéns aos incansáveis lutadores que conseguiram estágio tão avançado para a concessão de uma rádio comunitária, a todos os da comunidade e aos amigos e amigas apoiadores !!

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Ao fundo, Ana Maria, que está
preparando uma produção em vídeo
para ficar na história da
 Rádio Monte Alegre
Se você, que participou deste importante evento, observar informações incorretas, incompletas ou deseja adicionar outras, comente abaixo desta postagem.



Segunda parte

Seguem algumas propostas, orientações e observações a serem analisadas pela diretoria da Rádio Monte Alegre e pela comunidade :

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Uma foto final de todos os participantes !!
Sugestões e orientações

- Mobilizar mais pessoas do assentamento e região a ser abrangida pelas ondas da Rádio Monte Alegre para estarem colaborando com a implantação da rádio e com o crescimento do número dos programas oferecidos.

- Os programadores e operadores da rádio participarem de cursos no SENAC de Araraquara, de sonoplastia e produção de áudio. A intermediadora destes cursos é a Silvia, assessora do vereador Édio, além de participarem, também, de oficinas de produção de áudio, e outras, que serão ministradas em São Carlos pela ONG TEIA. O responsável é o Teddy

- Um grupo regional de interessados em comunicação democrática está sendo formado para que todos troquem experiências, conhecimentos e prestem apoio financeiro entre si. Este grupo irá interagir através de um blog, um grupo e outras ferramentas da Web e de comunicação.

- Logo após a compra do transmissor de 25Watts, que tem de ser homologado pelo Dentel, que os instaladores consigam ou comprem (pela internet, entre R$70,00 e R$200,00) um medidor de estacionária e potência para garantir o máximo desempenho do transmissor, bem como evitar a sua queima.

- A Rádio Monte Alegre pode começar a dar os seus primeiros passos, de imediato, montando o seu estúdio de transmissão via Web. Desta forma, estarão treinando seus colaboradores na criação e desenvolvimento de programas, além de já se integrarem a este moderno e livre meio de informação e comunicação. Outra grande vantagem da transmissão pela Web é que os ouvintes poderão curtir a sua rádio Monte Alegre de qualquer cidade da região e mesmo de cidades longes para onde viajarem.

- Projetos de desenvolvimento rural e de qualidade de vida, agora já podem ser implementados com grande facilidade, devido à enorme potencialidade da rádio em transmitir informações e conteúdos educativos. Um dos inúmeros exemplos é a criação de um Banco Solidário, com moeda própria ou um Banco de Produtos e Serviços que intermedia créditos e débitos virtuais através de um sistema de informação.

- Como no assentamento há dificuldade de sinal das operadoras de celular, convém instalar uma antena de alto ganho para um ou dois celulares do estúdio. Estes celulares devem ser das operadoras de melhor sinal, Vivo e Claro (confirmar). Isto é muito importante, pois esta rádio, sendo comunitária, deve, em todos os seus programas, estabelecer um meio de interação facilitada com os ouvintes.
- Através da conexão de internet para a transmissão via Web, a rádio também poderá ter um blog e um grupo para divulgar seus programas e atividades, bem como ser mais um meio de interagir com a comunidade ouvinte.

- Uma terceira forma de interação com a comunidade, sendo esta gratuita, é o fomento e a instalação de rádios comunicadores faixa cidadão - PX. Uma estação homologada (é fácil) seria instalada no estúdio da rádio, que se comunicaria com os Px assentados, promovendo interessantes participações com a comunidade. Como os rádios PX estão em pouco uso atualmente, é muito provável que se encontrem estações completas por R$100,00 a R$200,00 !!

- É possível, inicialmente, a montagem do estúdio de transmissão via Web na cidade, em parceria com vários coletivos que teriam o máximo interesse. Futuramente, os programas feitos para a Web poderiam ser enviados para o transmissor do assentamento através de um link (frequência que apenas liga um ponto a outro).

- Interagir com outras rádios comunitárias do Brasil, principalmente as que se relacionarem à Reforma Agrária, para trocarem interessantes programas gravados que podem ser retransmitidos.

- Instalar no estúdio uma televisão e um bom rádio (com antena externa) de ondas médias e curtas para que os locutores e programadores possam se informar das notícias e eventos que estão ocorrendo no Brasil e no mundo e, desta forma, enriqueçam os conteúdos transmitidos aos ouvintes. Alguns programas interessantes de outras rádios, como cursos e eventos significativos, podem ser retransmitidos pela rádio Monte Alegre FM - "a rádio da terra" !!

- Que os programas sejam produzidos e apresentados pelos próprios moradores do assentamento, a fim de não desconfigurar a sua característica de rádio comunitária. Quando muito, auxílio voluntário de programadores e locutores de cidades vizinhas podem ser aceitos, desde que os conteúdos dos seus programas sejam do interesse da MAIORIA dos assentados.



Terceira parte


Observações quanto à lei federal que regulamenta as rádios comunitárias :

Está se tornando mais clara a compreensão de que existem várias contradições na lei atual que regulamenta a concessão e operação das rádios comunitárias. A lei 4117 é antiga, de 1962, com pequenas modificações em 1998, através da lei 9.612. Verificou-se, nos debates, que esta lei precisa urgentemente corrigir suas contradições, modernizar-se para adequar-se às atuais exigências dos bairros e comunidades em desenvolvimento nesta era de inovadores meios de comunicação, bem como ao pleno direto à livre expressão, garantido pela Constituição Federal.


Duas contradições da lei : 

A lei 9.612, de 1998, diz lindamente dos objetivos das rádios comunitárias como veículos de expressão cultural de bairros e comunidades, porém designa apenas uma frequência para cada cidade. Como, pois, em cidades médias e maiores, poderá cada associação de bairro, outras associações e fundações terem, cada uma, a sua rádio na mesma frequência ? Impossível. No caso de Araraquara, se a concessão vier para a associações dos moradores do assentamento Monte Alegre, não poderão futuramente existir outras rádios comunitárias na cidade e na área rural. Isso é um absurdo amparado por uma lei absurda.
Indicações de leitura : Comentários sobre a lei 9.612/98, pelo advogado e professor Dr. Wilson Paganelli
e : Lei sobre rádios comunitárias completa 15 anos em fevereiro de 2013 (com outros links)

A segunda contradição é a restrição do raio de alcance para o máximo de 1 Km, sendo a potência permitida de até 25 Watts. Ora, basta um transmissorzinho de 1 W instalado em região geográfica alta para cobrir dezenas de quilômetros. Seria impossível um transmissor de 5, 10 ou 25 Watts restringir a sua área de abrangência a parcos 1.000 metros. Por outro lado, há duas questões reais : Para rádios de cidades pequenas, que poderiam transmitir também para a zona rural, 25 Watts é pouco e para cidades médias e maiores, 25 Watts é muito. As cidades médias necessitam de associações entre futuras rádios comunitárias (pois a lei atual não permite existir mais que uma) que criem uma ética no sentido de restringirem, elas mesmas, a potência de transmissão a bem de possibilitar um número grandes de rádios nas cidades. As potências,  tecnicamente possíveis para abrangerem bairros e pequenas regiões de cidades médias variam entre 300 mili-Watts a, no máximo, 5 Watts. A ABRAÇO - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, certamente aprovará estas sugestões e as enriquecerá.

Veja comentário, transformado em artigo, com uma foto do encontro no assentamento Monte Alegre, que contesta as posições da ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão - em relação à sua reação às recentes normas para as rádios comunitárias.

Por favor, se copiar e divulgar este texto, ou suas partes, insira o link desta fonte :
http://agrariossaocarlos.blogspot.com.br/2013/08/modelo-de-radio-comunitaria-oficial-em.html


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quinta-feira, 4 de julho de 2013

PROTEÇÃO DE NASCENTES - As prefeituras devem proteger as nascentes de água dos seus municípios - Muitas não tem matas ciliares - Muitas prefeituras não proíbem que criadores de gado mantenham afastados os rebanhos das nascentes e córregos - Em São Carlos-SP, um dos braços principais da nascente (manancial) do Ribeirão do Feijão, em terras de propriedade da prefeitura, não há cercas para proteger as nascentes e o córrego - Vacas morrem nos riachos, poluindo a água que é bombeada para a cidade - projetos de utilização de terras públicas para assentamento ecológico-florestal, centro de pesquisas e área de educação ambiental para a população e principalmente para as escolas

Proteção a nascentes de onde são bombeadas água para abastecimento de cidades

O caldo podre desta vaca morta está escorrendo para
o riacho, de onde, logo a seguir, a água é bombeada para
São Carlos. Os sem terra das imediações, em ação de
cidadania e proteção dos interesses de toda a população
da cidade, notificam as autoridades e pedem ações
corretivas imediatas.

No Brasil e em São Carlos-SP




Em grande parte dos municípios brasileiros é deficiente a proteção que os poderes públicos dão às nascentes e outros corpos d'água. A maioria está com as matas ciliares dos seus rios, riachos, nascentes, lagos e represas devastadas ou inexistentes, necessitando urgentemente de recuperação. Outros municípios permitem a criação de animais de porte andando livremente por nascentes e riachos, importantes para o abastecimento de água às cidades. Vacas e cavalos criam trilhas que dão início a sérias erosões, carreando terra e areia para depois assorearem os córregos e rios, além de exercerem outros impactos negativos a ecossistemas e ao meio ambiente.

A primeira solução não é realizar tímidos projetos de reflorestamento em matas ciliares. É, em primeiro lugar, conscientizar proprietários rurais que devem cercar as medidas definidas em lei para as matas, ou áreas degradadas, dos dois lados de rios, córregos e outros corpos d`água, aplicando sanções quando a obrigatoriedade estiver presente. Em certos casos, pode o poder público custear a operação de cercamento, ou realizá-la em parceria com o proprietário da terra. Desta forma, ganha-se com a recuperação natural de grandes áreas de matas ciliares, além de preservar as nascentes e límpidas águas da erosão e dos corpos pútridos dos animais de porte que vão procurar o frescor das águas para morrerem.

Além do cadáver da vaca na beira do riacho
que alimenta boa parte dos reservatórios de água
da cidade, observe a erosão provocada pelo gado
 quando vai beber água
É isto o que está acontecendo em São Carlos-SP, um dos milhares mal exemplos dentre os municípios brasileiros. A intenção dos sem terra que pleiteiam parte da fazenda Capão das Antas, de propriedade da prefeitura, para a reforma agrária agro-florestal não é criticar, mas, como observadores locais, informar que estão morrendo animais nas beiras das águas das nascentes do Ribeirão do Feijão, dentro de terras públicas. Também, os acampados sem terra  pedem que a prefeitura faça cercas em sua propriedade para impedir que centenas de animais de grande porte promovam erosão nos riachos, e que suas carniças fétidas deixem de escorrer e se misturar às águas que serão tomadas pelos são-carlenses. A área em questão foi decretada como APREM - Área de Proteção e Recuperação de Mananciais, em 2006, sendo, portanto, alvo de leis mais rígidas que não estão sendo cumpridas pelo próprio poder que instituiu a lei.

Outra necessidade é não deixar que criem gado e outros animais na área em questão, aproximadamente 350 hectares, pois também prejudicam os ricos ecossistemas que lá existem, com erosão, pisoteio e disseminação de espécies invasoras exóticas.

Os sem terra e um grupo de estudiosos universitários propõem à prefeitura de São Carlos que implemente naquela fazenda pública um triplo projeto de utilização de áreas públicas em harmonia sócio-ambiental :

- Um pequeno assentamento na modalidade municipal e de princípios agro-florestais, composto de famílias especialmente escolhidas e treinadas para conviverem em harmonia com a exuberante natureza do local e em interação sustentável com os muitos recursos naturais que a área disponibiliza. A proposta é a de uma ecovila agrícola, um modelo de projeto que pode inspirar outros por todo o Brasil.
Este assentamento especial pode ser implementado pela prefeitura, não havendo necessidade de complicadas operações de venda de terras ao INCRA. Veja a Norma de Execução do Incra, de número 37, de 30 de março de 2008 : Projeto de Assentamento Municipal - PAM (procure um pouco além da metade deste PDF)
Quilômetros de extensão de matas ciliares degradadas
tem sua recuperação natural impossibilitada pelo constante
pisoteio do gado e de outros animais de porte.
- Um centro de pesquisas em várias áreas do conhecimento científico, em parceria com institutos, órgãos governamentais de pesquisa e universidades. Veja este apoio da prefeitura de Catalão a um centro de pesquisas. (ver mais em :  proposta de uma ecovila agrícola).
- Uma área pública de educação ambiental, com espaços apropriados à população e principalmente às escolas. Órgão federais apoiam projetos de criação de espaços para educação ambiental. Hortas e pomares didáticos seriam construídos através deste empreendimento, como uma extensão dos espaços verdes e anímicos das escolas  (ver mais em :  proposta de uma ecovila agrícola).

As famílias dos sem terra, especialmente os acampamentos 3 de Janeiro e 22 de Abril, em legítima ação de cidadania, pelo fato de morarem nas proximidades e observarem os problemas, reiteram a sua preocupação com a devida proteção às nascentes e córregos do Ribeirão do Feijão junto à Prefeitura Municipal de São Carlos e pedem urgentes providências.

A ser divulgado também na mídia local.


Redigido a pedido dos coordenadores do acampamento 3 de Janeiro em 04/julho/2013

Leia mais sobre a contaminação das nascentes por vacas mortas e outros artigos, procurando ao lado, em MARCADORES. Há mais postagens a respeito, em Capão das Antas - blog

Veja mais fotos sobre esta vaca morta e outras em Fotos Picasa, com comentários !!


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sexta-feira, 21 de junho de 2013

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS - Também é muito bom para as famílias dos assentados - Os produtos do seu lote são um empreendimento econômico individual - O curso também ensina como montar e participar de cooperativas - Modelo para outras cidades



http://www1.sp.senac.br/hotsites/gd4/cd/20091026_gd4_redessociais_saocarlos.jpg
CAPACITAÇÃO GRATUITA *

* (POR MEIO DE BOLSAS DE ESTUDO)



Caros(as) amigos(as)

Estamos lançando mais uma capacitação em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos. É um curso na área de administração, visando capacitar empreendedores ou profissionais para atuar nas empresas e/ou montar o seu negócio próprio.

O curso terá relação com o projeto Emprecoop – Empreendedorismo e Cooperativismo, com estudos de casos, baseado no próprio interesse do aluno. Ao final o aluno terá o seu plano de negócios pronto!

As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Para se inscrever, clique no link abaixo:



A seguir, mais informações

DADOS GERAIS DO CURSO
Carga Horária: 160 horas (GRATUITO)
Data e Horário: 2ª à 5ª  – das 19h00 às 22h30
Período do curso: 19/08/2013 a 11/11/2013
Inscrições: www.sp.senac.br/saocarlos -
          escolha o curso “Empreendedor em Pequenos Negócios”
Local do curso: Centro Público de Economia Solidária
                            R.  José Bonifácio, 885 – Centro – São Carlos/SP

PRÉ REQUISITOS
Idade mínima: 17 anos. Escolaridade: Ensino Fundamental Incompleto e Renda máxima:02 salários mínimos per capita (soma-se o total da renda da família e divide pelo número de moradores e o valor não pode ultrapassar 02 salários mínimos).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Competência Alvo: Elaborar um Plano de Negócio, por meio de capacitação e assessoria em empreendedorismo, que possibilite a estruturação de um empreendimento focado na geração de trabalho e renda, contribuindo com o desenvolvimento local.

- Desenvolvimento local sustentável.
- Empreendedorismo.
- Estrutura e elaboração do plano de negócios
- Conceitos e práticas de marketing
- Gestão financeira como ferramenta de sustentabilidade do empreendimento

CERTIFICADO
Este curso de Educação Profissional e Tecnológica corresponde à Formação Inicial e Continuada, em atendimento aos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB –, Lei nº 9.394/96. Ao concluinte, conforme os critérios constantes no item 8 deste plano, será conferido o certificado de conclusão do curso: EMPREENDEDOR EM PEQUENOS NEGÓCIOS




Eduardo Henrique Ferin da Cunha
Rede Social São Carlos


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terça-feira, 18 de junho de 2013

NOTÍCIAS MAIS RECENTES DA MÍDIA COMUM SOBRE OS SEM TERRA - Notícias dos Alertas do Google e outras - Apagáveis - Os sem terra pelo Brasil afora - Notícias atualizadas dos Sem Terra

Notícias dos Sem Terra pelo Brasil afora

Um quadro dos planos de ação do Acampamento Três
de Janeiro, em São Carlos-SP para conquistar a fazenda
Capão das Antas, da prefeitura, para a reforma agrária.

As notícias mais recentes na Web e nos Alertas do Google




Para ver notícias e links de artigos dos Movimentos Sem Terra e da Mídia Amiga, clique aqui 








BNDES abre financiamento para pequeno produtor agroecológico

Linha de crédito é voltada para comunidades tradicionais e agricultores familiares
24/janeiro/2014



Integrantes do MST interditam BR-101, em Carapebus, Norte ...
Globo.com - Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) interditaram na última sexta-feira (24) a BR-101, próximo a Carapebus, Norte Fluminense. A mobilização ...

Justiça condena dois acusados do Massacre de Felisburgo
Jornal do Brasil - ... morte de cinco camponeses do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no "Massacre de Felisburgo", informaram fontes oficiais.



26 / janeiro /2014

  1. Notícias sobre SEM TERRA

    1. Estadão ‎- 2 dias atrás
      BELO HORIZONTE - Depois de mais de nove anos, dois acusados de participar da chacina de cinco trabalhadores sem-terra em Felisburgo, ...
  2. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – Wikipédia, a ... 

    pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_dos_Trabalhadores_Rurais_Sem_Terra
    Como parte desse contexto, entre 20 e 22 de janeiro de 1984, foi realizado o 1º Encontro Nacional dos Sem Terra, em Cascavel, no Paraná. Ou seja, o ...
  3. Imagens de SEM TERRA

     - Denunciar imagens
    •  
  4. Educar Para Vida - Educar Para Vida 

    www.educarparavida.com.br/
    A Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo (ATST) surgiu na década de 80 como um movimento reivindicatório por moradia. Bem cedo, porém ...
  5. MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) - InfoEscola 

    www.infoescola.com › Geografia 
    Texto sobre o MST, o movimento dos sem terra, quais são os seus objetivos, reinvidicações, como surgiu, sua historia, etc.
  6. Sem-terra e sindicalistas criticam Dilma em congresso do PT ... 

    www.estadao.com.br › Política 
    13/12/2013 - Brasília - O distanciamento da presidente Dilma Rousseff com os movimentos sociais do campo e com pautas trabalhistas foi alvo de críticas ...





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